O município foi criado em 1962. A população total é de 6 483 habitantes, sendo 2 972 na área urbana. Seu Índice de Desenvolvimento Humano é de 0,594, segundo o Atlas de Desenvolvimento Humano/PNUD (2000). São registrados 3 domicílios particulares permanentes com banheiro ligados à rede geral de esgoto. 1 200 domicílios particulares permanentes têm abastecimento ligado à rede geral de água e 464 domicílios particulares permanentes têm lixo coletado.
Não existem leitos hospitalares, em dois estabelecimentos de saúde prestadores de serviços ao Sistema Único de Saúde. O ensino fundamental tem 2 071 matrículas e o ensino médio, 251. Nas articulações entre as instituições, observa-se o Convênio de Cooperação com Entidades Públicas na área de educação e o Consórcio Intermunicipal na área de saúde.
Encontram-se informatizados o cadastro e/ou bancos de dados de saúde, a contabilidade, controle de execução orçamentária, cadastro de funcionários e folha de pagamento. Observa-se a existência de favelas ou assemelhados, com um cadastro de favelas ou assemelhados e levantamento de famílias interessadas em programas habitacionais e ações na área de capacitação profissional.
Verifica-se descentralização administrativa com a formação de conselhos nas áreas de saúde, assistência social, promoção do desenvolvimento econômico e fundo municipal nas áreas de promoção do desenvolvimento econômico e saúde. Existem atividades socioculturais, como bibliotecas públicas.
Baía da Traição possui um total de 2 206 residências consumidoras de energia elétrica: ·
- Urbanas – 1 850
- Rurais – 356
Censo Rural
Os imóveis rurais do Município pertencem a União. Quando da passagem do Imperador D. Pedro II por Mamanguape, em 27 de dezembro de 1859, foram feitas algumas doações de sesmarias que, com o tempo, foram passando de mão em mão, não sabendo o Cartório de Registros de Imóveis de Rio Tinto, a quem está afeto o controle, precisar quantas pessoas, e no nome de quem, detêm a posse atualmente.
Com a demarcação da terra indígena Potiguara em 1983 todos estes títulos perderam validade, pois toda a área rural do município está dentro dos limites da terra indígena, e de acordo com a constituição federal de 1988 são nulos e extintos todos os atos de posse sobre terras indígenas uma vez que estão são originárias, ou seja, pré-existem ao ordenamento jurídico do estado brasileiro, principalmente o territorial.